Infelizmente, esse é um assunto de extrema importância que é minimamente comentado – e até mesmo evitado – por muitos cirurgiões. Nós, especialistas em cirurgias plásticas, não devemos realizar nenhum procedimento em pessoas que sofrem de Transtorno Depressivo (TD), não só por questões éticas e médicas, mas também por questões humanitárias.
Pacientes com depressão podem atribuir à cirurgia uma esperança de cura, onde terá uma vida totalmente nova e revigorada com a realização do procedimento. O grande problema é: a plástica não é e nem pode ser assimilada como um tratamento; não é assim que funciona. A cirurgia não vai anular todos os efeitos do transtorno, muito pelo contrário, ela pode causar um aumento severo da doença, podendo levar até mesmo ao suicídio.
Portanto, tenha em mente que bons cirurgiões sempre irão analisar minuciosamente seus futuros pacientes para saber a totalidade de seu estado clínico (físico e mental) e, caso seja observado algum sintoma depressivo, o médico deverá declinar a realização da cirurgia e recomendar a busca por ajuda psicológica.
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